terça-feira, 8 de outubro de 2013

Mulheres são mais dependentes das redes sociais que os homens, diz estudo

Se a internet acabasse hoje, como seria sua vida? Você ia ficar relax, curtindo um pé na grama, ou uma ficar de luto por todas as suas fotos do Instagram e recados no Facebook que você perdeu pra sempre? Qual é o real peso da internet no nosso dia-a-dia?
Você acorda, olha no seu smartphone se tem novos emails ou tweets, vai tomar banho. Durante o café da manhã, você dá uma olhadinha no Facebook ou no Instagram. No metrô ou ônibus, você escuta um podcast que você baixou, chega no trabalho, liga o computador e começa a fazer o seu trabalho. Na hora do almoço, você pega seu eBook reader (com livros que você -adivinha- baixou) e lê enquanto come. Mais trabalho.
Mulheres são mais dependentes das redes sociais que os homens, diz estudo
No trajeto pra casa você lê mais tweets, e chegando lá você liga seu computador e entra no Facebook. Vai dormir tarde, pra variar, porque tava vendo vídeos legais no YouTube, e na cama, ainda dá uma última olhadinha na Timeline. E nos finais de semana, você procura onde ir no Google, dá check-in no Foursquare e ainda ganha discussões de bar usando a Wikipédia no celular. Admita, é verdade!
Uma equipe da BT, empresa de telecomunicações inglesa, fez uma pesquisa com 2.000 britânicos pra saber como era a relação deles com as redes sociais, e os resultados foram interessantes:
Mais da metade das mulheres entrevistadas usam redes sociais, tipo Twitter e Facebook, enquanto o uso entre homens é só de 34%.
18% das mulheres falaram que se a internet acabasse, elas sentiriam mais falta das redes sociais do que de qualquer outra coisa. Já pros homens, só 7%, e eles ainda falaram que sentiriam mais falta das comodidades, como pagar contas pela internet.
Ainda na pesquisa, eles acabaram derrubando alguns estereótipos comportamentais: 8% das mulheres gostam de jogos online (contra 7% dos homens), e 13% dos homens usam site pra compartilhar conteúdo (como Fickr, YouTube, Vimeo) enquanto só 6% das mulheres disseram fazer isso.
A estatística ainda mostrou que as mulheres tendem a usar mais a internet pra buscas (de preços, produtos, etc) e o homens usam mais pra aprender coisas novas (alô Wikipédia!) O diretor da pesquisa, John Petter, ainda falou que esses dados mostram como a nação (britânica) já abraçou a internet em todos os aspectos da vida, e como o uso de redes sociais é particularmente diferente entre homens e mulheres. Ele ainda sugeriu que as pessoas não vêem o real valor nas facilidades que a internet trouxe, esquecendo dos tempos quando isso não era possível.

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