Depois de ter sido exposta como uma bizarrice por toda sua vida, a mexicana Julia Pastrana — que nasceu em 1834 — finalmente pode ter um enterro digno. Julia nasceu com uma série de síndromes que fizeram com que ela tivesse pelos em várias partes do corpo, orelhas e gengivas protuberantes.
Após sua morte, em 1860, na Rússia, seu corpo e o de seu filho, ainda bebê, foram mumificados e ficaram expostos na Universidade de Oslo, Noruega. Por anos o governo do México lutou na justiça para conseguir repatriar Julia. Só agora, em 2013, que a múmia de Pastrana voltou para sua terra natal.
Foi através de movimentos pela repatriação de múmias e objetos de países colonizados que, em 2013, a múmia de Julia Pastrana finalmente encontrou descanso em solo mexicano. Depois de ter sido abusada e explorada em vida — e depois da morte também! — ela encontrou finalmente a dignidade. Dignidade que havia sido roubada dela por 150 anos. Descanse em paz, Julia!
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